Donde naceche? Em Cracóvia, Polónia.
Ata que idade votaches alí? Até os 24 anos.
Como coñeceche o sitio onde vives? Cheguei a Compostela com uma bolsa de estudo.
Porque decidiches vivir ahí? A verdade é que estava num ponto da minha vida em que uma vez acabado o curso universitário, tivem que procurar trabalho e ideias para o meu futuro. Como passei aqui 5 meses estudando e Compostela soubo-me a pouco, decidim voltar e arriscar. Permitim-me 3 meses de prova até encontrar algum trabalho. Não foi fácil e os meus primeiros trabalhos eram um pouco... lixo, mas resistim e fiquei até ter projetos mais sérios nas mãos.
Que supón para ti o galego e Galicia? Agora mesmo Galiza é a minha segunda ou incluso já primeira casa. O galego é a língua na que falo com o meu marido, amigos, e agora um pouco também com o meu filho (ainda que com el tento falar polaco a maioria das vezes). Fago também algo de ativismo linguístico nas redes sociais porque acho que é importante combater a omnipresente mentira da "imposição do galego".
Como vas celebrar este día de Galicia? Este ano com umas mini-férias em Portugal. Preciso de descansar do trabalho e adicar tempo à familia.
Custouche acostumarte unha vez chegaches? Para nada. Considero que as nossas culturas são muito próximas. Obviamente existem diferenças culinárias ou climáticas ou a organização horária diferente. Algumas destas diferenças no início podem ser de pouco agrado, mas são pormenores aos que tarde ou cedo acabas habituando-te. A essência: a mentalidade das pessoas é bastante parecida. A única diferença que noto é que (acho que) os galegos e galegas tenhem em geral mais vida social do que a gente na Polónia.
A que se debe o nome de Wika? É o diminutivo de Wiktoria. Uso Wiktoria só no eido laboral, parece-me bastante formal.
Que esperas do teu futuro aquí? Pessoalmente o que procuro é uma vida de paz e tranquilidade. Quero poder desfrutar da minha família e conseguir estabilidade em todos os aspetos.
Como ves Galicia nun futuro? Vou repetir aqui o desejo que expressei numa outra entrevista minha: Se ouço os pais a falarem o galego com os seu filhos, e em consequência os rapazinhos e meninas a falarem galego entre eles/elas, já estou satisfeita. A transmissão duma língua de geração a geração é a única via de sobrevivência dum idioma. Se não se fala o galego “na intimidade”, o futuro da Galiza não o vejo mui "brilhante".
Um saúdo!
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